O Canto da mulher a seu cabelo cacheado.
Que belo sorriso, Flor.
Sem medo, sem engano.
Tão pueril; que, às vezes, chega ser insano.
Inquieto, solto; parece, embaraçado e por um instante revoltado.
Como as ondas do mar, acalma-se sem cerimônia.
Venha,
sana minhas tristezas, minhas dores com tua loucura, me enrola em teus
panos, tua seda e teus acordes é nelas que se acham a sutileza.
Enluva-me com tua amizade, não tarde com o aconchego de teus muitos abraços
sentimentais, florescidos pela beleza in natura.
Meu querido; seja sempre, meu belo cabelo, meu amigo.
Naturalmente enrolando, me fazes. Me refazes, minha marca, que não escondes
quem realmente sou, cacheada.
Cacheada, pura e encantadoramente Flor Cacheada.
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